SALC Lighting Consultants: “Iluminamos os projetos dos nossos clientes”

Sílvia Azevedo, CEO da SALC Lighting Consultants, em conversa com a Portugal em Destaque, dá a conhecer o seu projeto e salienta a importância que o cunho feminino tem nas organizações.
O que a levou a criar uma empresa de consultoria centrada na questão da iluminação? Explicite em que consistem os serviços disponibilizados pela SALC.
A SALC surge da paixão pela Iluminação e pelo relacionamento diário com os clientes no âmbito da construção e decoração.
Durante os 9 anos em que estive como diretora comercial de uma Indústria de Iluminação, foi possível perceber as necessidades do mercado e as lacunas que existiam neste âmbito.
O nosso principal objetivo é apoiar desde início o projeto, definindo soluções de iluminação eficientes e sustentáveis e tendo como principal foco criar conforto nos espaços.
Os nossos serviços passam por acompanhamento a gabinetes de Arquitetura e Engenharia, tais como, apoiarmos a fiscalização e direção de obra.
Prescrevemos soluções técnicas e decorativas e complementamos os nossos projetos com estudos em Dialux e em 3D.
Fazemos o acompanhamento na obra até estar tudo fornecido, instalado e a funcionar.
A SALC completou 4 anos de existência no passado dia 4 de fevereiro. Qual é o balanço que faz do percurso percorrido pela empresa até então?

O balanço tem sido muito positivo, pois temos realizado projetos que são diferenciadores e vão de encontro com as nossas expetativas e dos nossos clientes.
Mesmo numa altura de pandemia, nunca estivemos parados. Estivemos sempre em contato com os clientes, ajudando e apoiando em obra ou em projeto.
Acredita que determinadas caraterísticas como a sensibilidade e a capacidade de multitasking que são, normalmente, associadas às mulheres, são determinantes neste mundo dos negócios?
Sem dúvida, a sensibilidade é determinante e permite-nos ter uma reação muito rápida sobre a realidade à nossa volta e agirmos em consonância.
Antecipamos muitas ações, algumas vezes agimos de imediato como que por um impulso, enquanto noutras, procedemos com uma estratégia bem delineada.
A resistência ao stress diário no trabalho é algo que nem sempre é fácil, mas temos uma capacidade de resiliência fantástica.
A nossa capacidade de fazermos várias coisas ao mesmo tempo é algo completamente inato e cada vez há mais mulheres que dão provas das suas capacidades como excelentes profissionais.




Sendo a Sílvia um exemplo claro de empreendedorismo, que palavras gostaria de dirigir às mulheres que têm o objetivo de abrir o seu próprio negócio?
Não tenham medo!
Definam objetivos claros, sustentáveis, estruturem-se e avancem, sem medo.
Ouçam-se a si primeiro, sigam a vossa intuição. Se não sabem como fazer algo, procurem ajuda, perguntem, aprendam.
Eu avancei com 47 anos e não me arrependo nem um dia, bem pelo contrário, sinto-me feliz e completamente realizada no que faço.
E sei que consigo transmitir a sensação com quem trabalha comigo diariamente e já ajudei outras pessoas avançar para novos projetos.
Hoje com 50 anos não me via a fazer outra coisa. Voltaria a construir tudo de novo com a mesma garra.
